NÃO SEJA UM CONSTRUTOR DE TITANIC
A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória
(Provérbio 16:18; Salmo 115:1).
O TITANIC: A DERROTA DA MÁQUINA (4)
Esse é o título de um artigo da revista francesa Ciência e Vida de fevereiro de 1998, outro testemunho do espetacular naufrágio do Titanic:
“Na verdade, com esse ultramoderno transatlântico também afundou em 1912 a fé cega nos benefícios da máquina. Nessa época, que viu surgir os primeiros automóveis, o rádio, os aviões, acreditava-se sinceramente que o progresso científico havia eliminado riscos tão antiquados como os naufrágios. O Titanic era então o maior barco do mundo, o mais poderoso, o mais seguro, o mais luxuoso. Aos olhos do grande público, havia sido concebido por engenheiros que calcularam tudo; aparentemente nada poderia lhe acontecer de mal. Porém em sua primeira travessia, ele foi a pique com mais de 1500 passageiros e tripulantes, só por haver batido em um iceberg que estava no caminho. Para a tecnologia era o fiasco total; por isso esse naufrágio teve tanta repercussão psicológica.”
A contemplação de obras pelas quais o homem se supera contribui para lhe dar uma alta opinião sobre si mesmo e suas capacidades. Ao mesmo tempo, essa grandeza esconde a mais profunda pobreza no plano moral. Tudo o que o homem inventa e constrói, com as extraordinárias habilidades que lhe foram concedidas, muitas vezes o induz ao orgulho e o faz usurpar uma glória que só pertence a Deus.